terça-feira, julho 4

Desde 2002 cultivei este cantinho. Nele desabafei, chorei e sobretudo, fui confortado. Hoje, não há mais por que cultivá-lo, pois, descobri a sua verdadeira identidade;

Ele sou eu.

"Eis que os dois de mãos dadas caminharam em direção a Luz, para se tornarem apenas um..."

terça-feira, maio 23

..:: A Jornada Continua... ::..

Amigos, já que reclamaram minha ausência, venho-lhes atender os pedidos. Me fora dito há alguns dias que o meu blog é um tipo de termômetro para meus amigos mais queridos. Que ele pode revelar como me sinto e que através dele, as pessoas podem saber melhor como agir e aliviar a preocupação. Interessante.

Dessa vez, apesar de estar rodeado de assuntos intermináveis para discutir, pretendo limitá-lo a mim. Novidade, não é? Siiiim, e as novidades não acabam por aí.

Serei bastante franco: Eu não escrevia mais no blog porque estava esperando a hora certa de virar a página e continuar a minha vida. Por isso alguns posts após este "..:: Certeza ::.." foram apagados. Eles, basicamente, não eram naturais e verdadeiros. Eu havia escrito apenas para chamar a atenção de alguém, alguém que não mais tem a minha atenção.

Bem, há alguns meses uma nova fase da minha vida começou a ser vivida. E eu a exploro agora quase como um bebê que quer explorar tudo com intensidade e de uma única vez o que está ao seu redor. Tudo é novidade. Por isso ajo com ansiedade e empolgação. Meus amigos não entendem a mudança que sofri, acham que foi radical demais. Digo-lhes, portanto, que apenas abri a porteira para o meu Eu correr pelos campos verdejantes, que antes só podiam ser observados em frações e por detrás da cerca. Estou muito diferente porque resolvi me entregar ao que eu sou, Humano. Me livrei da responsabilidade de ser perfeito. Isso é o que está me ajudando muito. Reconhecer que posso errar, e que é improtante o erro. Reconhecer que não devo agradar a todos. E isso contribui para que eu viva algo da forma como estou vivendo. Eu antes nem acreditava que essas coisas podiam existir além das telas do cinema. Incrível. Ando bastante entretido e ocupado, tenho passado bastante tempo com meus amigos. Com alguns me divertindo, com outros aprendendo. Tenho trabalhado bastante, pois o meu trabalho é confortável e é o que eu faço BEM hoje, com muita dedicação e certa facilidade. Não é difícil entender a ansiedade inaprisionável que eu sentia, há algum tempo atrás. Agora entendo perfeitamente o motivo dessas sensações de vazio. Oras, algumas etapas de minha vida foram puladas. Decidi amadurecer muito cedo. Tornar-me responsável demais. Não havia me dado a oportunidade de experimentar uma fruta além da maçã, e queria acreditar que a maçã era a minha fruta predileta. Entendem o espírito?

Abraço ao Gorpo, Guilherme, Santo, Radner, Simão, Giuliano e outros amigos que têm me acompanhado na filosofia: "Para o que der e vier."

Sexta-feira, INJOY no "Mineral Água Park"! (Espero que tua festa seja ótima Guilherme. Vou lembrar de ti, lá)

Abraços!

segunda-feira, janeiro 16


..:: Certeza ::..

Hoje pela manhã ao acordar, me senti imerso em uma única e próspera certeza: Estou livre. Livre, no mais perfeito dos significados que esta palavra consegue de fato, significar. Livre para seguir em frente, livre para acreditar que há algo novo e surpreende um passo à frente de onde estou. De uma vez por todas sem ter nada a temer, de uma vez por todas disposto a conhecer o meu destino em sua mais tenebrosa dúvida. Este passo enfim será dado. Ao meu lado me apoiando, está: "Chuck Noland", interpretado por Tom Hanks no filme "Náufrago". Sobretudo ele, como ninguém jamais conseguira, fortalece a idéia de que não devemos desistir sob hipótese alguma, mesmo quando tudo parece nublado aos nossos olhos. Pois, lembrem-se: "Amanhã é dia de continuar respirando porque nunca se sabe o que a maré irá trazer".


O amor deu os seus últimos suspiros. Como um soldado mutilado que ao tentar desesperadamente arrastar-se para longe do perigo, de súbito, é surpreendido com um tiro em seu coração. Ele não mais levanta, não mais consegue respirar, então aceita a sua condição e decide agonizar para pôr fim ao seu sofrimento, morrendo poucos segundos depois, deixando para trás toda a sua dor. Sem despedidas, sem honras, sem nada que não a lembrança do que um dia fora. Sobretudo a lembrança que estará eternamente guardada em meus mais intrínsecos universos pessoais, em um castelo onde eu sou o único Rei, e este lugar, só meu, é onde o meu coração estará protegido, até o fim dos seus dias.

Sem mais nem menos para o momento;
Robson Barreto

quinta-feira, outubro 13

..:: plaYnewtimeS ::..

Uma nova era se inicia, e o protagonista certamente, sou eu. Quando me perguntaram: "Será que não é tarde demais?", a primeira coisa que me passou pela cabeça foi: "Puxa, terei de pensar nisso...", e agora, exatamente agora, às 23:13 do dia 13 de outubro de 2005, adquiri a certeza de que precisava, todos os meus medos se extinguiram, afinal, a própria pessoa que me fez esta pergunta acabou de respondê-la, da pior maneira. E dizer que de agora em diante, fará tudo o que jamais tinha feito comigo, como "sair" por exemplo.

Consigo, de verdade, limpar o meu coração de qualquer sentimento de sofrimento ou rancor. Acho que isso que me foi dito, me fez realmente repensar tudo o que eu usava como artifícios para definir esta pessoa, e reconsiderar o peso das qualidades desta mesma. Já não importa mais: Essa nova fase que se inicia neste exato minuto, é uma fase mais consciente e livre de remorsos. Não precisarei sentir remorsos, porque as palavras que machucam servem também para confortar, às vezes. Vou investir todo o dinheiro do meu último trabalho, na minha própria "reestruturação". "Sunshine", se é que consegues me ouvir: Saibas que você seria o melhor dos remédios para curar de vez, todo o mal que ainda sobra no teu boneco.


OnNewTimeS
Róbi

terça-feira, outubro 4

..:: FlashTrip ::..

Nossos traços de personalidade e caráter não se modificam. O julgamento é inabalável
quando dependente somente disso. Contudo, somos eternos meninos e meninas vestidos de corpos que se modificaram, mas donos das mesmas coisas que formam o EU. Entretanto, julgando uns aos outros e as coisas através do nosso Arsenal de Relatividade: Valores e Princípios - que são espécies de ferramentas do EU. O que acontece é uma evolução voluntária, que por conseqüência nos faz agir diferentemente diante das adversidades, tornando-nos ofensivos ou defensivos. Visto que já sabemos empiricamente no que a ação poderia resultar, aprendemos através da "experimentação" a entalhar a "Ação" para obter a obra-artística "Reação" desejada. Como com todo o resto, há a experiência envolvida. Da primeira vez não alcançamos a perfeição. Mas continuamos tentando, em um ritmo frenético e ininterrupto, que nos faz atingir patamares antes nem cogitados.

É a 3ª lei de Newton, meus caros: Ação e Reação.

Robson Barreto

terça-feira, setembro 27

..:: Inspiração ::..

Um tópico bastante objetivo...

Sinto carências enormes em termos de capacidade de criação, ou, em minha criatividade. Normalmente quando o meu trabalho flui, é porque estou inspirado. Isso não vem ocorrendo com a freqüência que eu gostaria, e eu sei o porquê. O "porquê" está ciente de que ele é o próprio "porquê". Tenho algumas observações para o "porquê". "Porquê", sejas aquilo que sentes para comigo, e serei aquilo que serás em dobro para contigo, porque garanto para ti a reciprocidade total da iniciativa, por considerá-la - a iniciativa - um motivo muito nobre e pouco exercido por você. Eu te amo, meu "porquê".

..:: Marionete ::..

Quem não lembra nostálgico de sua infância? Quem não pensou que tudo era tão mais simples, mágico, doce e verdadeiro? Acredito não ser eu o único a pensar desta maneira. Também acredito que haja uma explicação não tão complexa, mas perfeitamente satisfatória para os nostálgicos prazeres lúdicos que ainda temos o prazer de experimentar quando adultos, em nossos momentos de introspecção, momentos mais "nossos". Vou esboçar parte, logo abaixo:

Quando somos pequenos, acreditamos no óbvio. Conseguimos ser o que sentimos, conseguimos gostar de algumas coisas por serem verdadeiramente boas, desgostar de outras por não serem tão boas assim. Não há depressão ou melancolia, porque também não há a necessidade de aprisionar feras em nosso interior, por medo do julgamento ao qual estaríamos sujeitos caso as libertássemos. Estamos alheios aos problemas muitas vezes por opção, e incrivelmente, não há inveja, apenas um ciúme bobo de querer algo que se não se tem, longe de ser malicioso.
Quando crescemos, vivemos em um constante emaranhado de situações corrosivas, e nelas somos obrigados a permanecer trancafiados e a reter segredos desagradáveis para tentar manter algum equilíbrio acerca de nós próprios. Então, nós somos os próprios detentores da chave e trancamos a fechadura da nossa alma, que quando criança permanecia integralmente aberta. Passamos a ter problemas no convívio social e a procurar na razão as respostas para sí, e este é o começo complicado da nossa total dissimulação. Estudos comprovam que somos muito diferentes do que achamos que somos, para outrem. Isso se dá por expressarmos menos de10% do que pensamos e ainda assim não da maneira como gostaríamos. Ou seja, para nós próprios nós somos 100% do que pensamos, mas como expresamos apenas uns 7 ou 8%, é através desse "pouco de nós" que as pessoas terão uma idéia do que somos.

Quero me limitar a comentar isso de maneira semi-imparcial. E gostaria de acrescentar algo: Queria muito poder expressar todo o meu sentimento, toda a minha admiração, todo o meu amor, a você que chamo de o "porquê". Acordar ao seu lado, admirá-lo enquanto dorme, abraçá-lo quando houvesse a necessidade de conforto, fazê-lo rir quando te visse triste, amá-lo por todo o sempre. Enfim, ser um Marionete do meu coração transformá-lo de uma vez por todas no "Porquê" de minha vida. Quero um lar ao qual regressar quando cansado. Não quero mais ser só neste mundo onde há serpentes esperando para dar o bote quando sentirem-se ameaçadas. Quero carinho, atenção e total dedicação. Quero que faças com que eu me sinta único, como eu gostaria de fazê-lo se sentir também, oh meu "porquê". Não sabes a conseqüência que o furacão de uma separação provocaria, caso um de nós insistisse em desacreditar de um futuro feliz, juntos.
Por fim, quero pedir-lhe algo, meu "porquê": Sejas aquilo que sentes, seja aquilo que és naturalmente; Aquela criaturinha tão doce quanto a mais doce das uvas, tão linda quanto a mais bela moça, tão sincera quanto a mais inocente criança, tão minha quanto já fostes antes. Quem sabe eu tenha adoecido, por ter sentido que a distância entre os nossos corações apenas cresceu. Posso assegurar-lhe, majestade, que eu ainda quero acreditar que esta história tenha um final feliz, muito feliz.

Para a minha Lua, a qual amarei eternamente...
RoBiN

terça-feira, setembro 20

O mundo agora prostra-se diante de um novo conceito, uma nova definição: Jornadas Digitais. Agora não se tem só um caminho físico, propriamente dito, mas também estas Jornadas nos computadores e suas extensas redes de comunicação (dados/voz/imagem). E foi em uma dessas furtivas jornadas de la vita, que eu esbarrei em outros conceitos mais complexos que os até aqui levantados. Sobretudo, não quero que soe apologético. Venho me questionando com relação a "Astrologia". Muitas das coisas que venho lendo ultimamente, fazem algum sentido. Mesmo para eu que já fui responsável pela Imparcialidade absoluta das questões que eu próprio levantava, naqueles seis meses de colaboração para o Jornal "Incrédulo" de MG, ou mesmo para o de um amigo: "Think Six" de baixa tiragem, onde escrevi sobre este mesmo assunto. Quero por um minuto, comparar as pessoas que conheço ao que venho lendo sobre os signos que elas carregam, para então depois em minha particularidade (e não aqui, certamente) tirar as minhas próprias conclusões.

Peço que leiam isto com total comprometimento, para então no final poderem tirar a suas próprias conclusões;


Muito fácil reconhecer um em público: basta localizar o pavão do pedaço, que você chegou nele. Ele estará abrindo e fechando seu leque emplumado, com um ar teatral e levemente superior, hipnotizando a platéia e esperando condescendente por aplausos. Seus gestos são largos e suntuosos, sua fala tem pausas dramáticas e ele pronuncia várias vezes "eu", "me", "mim", "comigo" - ele nunca deixa de anunciar que a idéia genial foi dele, e graças ao talento ímpar dele o projeto grandioso (dele) finalmente saiu. O mais insólito é que ninguém vai achá-lo pomposo ou antipático: ao contrário, todos continuarão magnetizados por tanta realeza natural. Pois o egocentrismo destes não tem nada de mesquinho. Ele é até pródigo demais: um rei que paga banquetes, empresta o carro e dinheiro de olhos fechados e arranja colocação para todos seus conhecidos, só esperando dos agraciados o devido reconhecimento e devoção eterna. No coração dele cabe todo mundo - o que lhe causa, às vezes, aborrecimentos inesperados. Sua majestade, com toda aquela pose, é um tremendo ingênuo, e vive na ilusão de que tal o mundo é uma extensão das virtudes dele próprio, e seus contemporâneos são réplicas motorizadas dos cavaleiros da Távola Redonda. É aí que ele quebra a cara. Mas nem assim abaixa a bola - ele é orgulhoso demais para ficar remoendo as mesquinharias do dia-a-dia, que encara como meros acidentes de percurso. Sua falta de objetividade é diretamente proporcional ao otimismo narcisista: todos eles estão convencidos de que o sol se levanta para eles, não por motivos astronômicos. Portanto, ame-o ou deixe-o. E se você se decidir pela primeira hipótese, ganhará uma fera em lealdade para o resto da vida. Porque, ao contrário do astro que rege este signo, o Sol, o leonino não brilha sozinho. Depende de alguém para conseguir irradiar luz - e isso ele reconhece. Sem um refletor que amplie e aperfeiçoe sua auto-imagem, ele não passará de um empoeirado e gasto leão de tapete.


Agora, façam a sí próprios a pergunta que não quer calar: Se esse texto fosse a descrição de alguém, de quem seria?

Sem mais,
um abraço

plaY

terça-feira, agosto 23

..:: People change, and life too ::..

Para começar o blog com os dedos da mão direita, falarei de L O S T. Esta série de fato superou expectativas e unificou um novíssimo e agradável patamar às séries televisivas. O prestigiosíssimo diretor deu vida à sua obra. E isto é o que lhe permite escolher o que nos autorizar a compreender, fazendo-nos presumir que a série adquiriu livre arbítrio. Todos sabemos que a paixão brota da curiosidade, não é? O que certamente é notório - note o sarcasmo - concluirmos, é que o nosso upgrade habitado de um conceito novo em folha, acabará por dar muita dor de cabeça aos criadores de futuras séries.

Dificilmente falo de mim. Apenas comentava sorrateiramente e metafóricamente sobre passagens de minha vida nos últimos três anos. E podem ter certeza, para me fazer abrir um novo tópico, é porque estou deveras sensibilizado e motivado por força maior. Foi e sempre será assim. Então vamos lá:

Minha vida passou nos últimos cinco anos por um mar bravio. Mudanças estão sendo tão constantes que, apesar da minha adaptabilidade se esforçar bastante para admiti-las, vem se afogando absurdamente nesta brincadeira surtiva de marujo. Estou tropeçando e os resultados desses tropeções parecem às vezes irreabilitáveis. Sim, é claro que você, otimista, deve estar insinuando que mudanças como essas, anuem a pessoa evoluir. Mas essa histórinha perde a conotação otimista, quando cogitada inúmeras vezes. Além do que, jamais manteve um soldado de pé. É fraca para protagonizar a passagem, o caminho a ser trilhado, quando corremos para concretizar nossas causas. É, eu estou debilitado. Precisando urgentemente encontrar algo para colorir minha existência, me motivando a crescer enquanto pessoa e também profissional.

Quanto a trabalho, eu tô bem. Vou perder meu tempo fazendo coisas que me darão dinheiro. Planos? Um carro, preciso viajar. Preciso socar amigos dentro dele, para visitarmos os lugares mais inóspitos desse planetinha ridicularizado pelo "Google Earth". Eu preciso disso, tanto quanto de respirar. Quando você não nasce para ser herói, o que pode fazer é enaltecer-se fantasiando-se de um. E se eu pudesse me fantasiar de algum deles, este seria o "John Locke", de lost. Há algo naquele olhar que faz dele, sereno, confiante, tranqüilo. E é disto que eu preciso. Então, uso meu único meio de locomoção no momento: "A Mente". Pois só ela é capaz de me transportar a algum lugar que não do sofá para o computador e do computador para o sofá.

Um abraço a todos que lêem meu carente blog
plaY

domingo, fevereiro 20

Olá pessoal. Preciso que contemplem de um assunto comum: Namoro.
Vou ser muito objetivo. Estilo poesia pílula, sacam? Pois, é. Este será um texto-pílula.

..:: Namoricos ::..

Pretendo ir hoje, mais tarde, ao shopping tomar um café expresso. Eu sei o que vou encontrar lá: Muitos namoradinhos felizes que ficam medindo o amor um do outro e jurando que estarão eternamente laçados, por suas almas. O que mais me irrita é que já estive do lado-de-lá, e amava esses programas lúdicos e sadios. Interessante frisar que eles estão alheios às crises de um relacionamento verdadeiro. Além do que, não conseguem atribuir valores à palavra "Fidelidade". Sim, eu sempre fui fiel inclusive em pensamento. Parece estúpido para você, leitor, conseguir compreender como um cara como eu que prega a idéia instintiva de que o homem não foi projetado para ser fiel, consegue dizer tamanha besteira. Sem demagogias, é a mais pura verdade, e cabe a vocês aceitar. Voltando ao princípio da discussão... Quem se importa se eles vão desatar este relacionamento precocemente, ou se ficarão marcados a-ferro eternamente por conseqüências - permitam-me acrescentar: óbvias - que não puderam ou quiseram, evitar? Na realidade, ninguém. São duas pessoas e não uma só como sugeriu um dia o poeta. Ok, a individualidade deve de fato ser deixada um pouco de lado quando estamos namorando, e este certamente é o propósito de quem aceita um compromisso como estes, ter companhia "Na saúde e na Doença". Mas ser deixada de lado, com o intuito de doar um pouco do nosso tempo a outrem, não significa que conseguiremos negligenciá-la completamente. Alguns chegam perto disso, mas quando a individualidade reclama a sua posição hierárquica, alguns tsunamis - isso! como aqueles que você viu na televisão - acontecem em surtos de reaquisição. Você deve estar se perguntando onde eu pretendo chegar com um texto tão monólogo. A lugar algum. Sobretudo, o único fruto perceptível que este texto provavelmente sugere a vocês, é que esses namoricos continuam e continuarão existindo enquanto a humanidade também existir. Sem falsas modéstias de nossa parte, é o grande augúrio responsável por nos manter esperançosos de que um dia chegará a nossa vez; de ser feliz.

Um grande Abraço
plaY

segunda-feira, janeiro 24

..:: O que transpõe o óbvio em tua mente, Anjo? ::..

O que pensastes quando me viu, oh doce criatura? Achavas que poderia cruzar meu
caminho e se livrar daquilo que deveras, passou a ser tua responsabilidade? A opção
foi sua, e a duras penas você a fez valer. O que se diz quando alguém leva aquilo que
não lhe pertence? O que me diz de andar de mãozinhas dadas e ir ao shopping fazer
compras tomando sorvete? Essa é a tua responsabilidade, a mesma que a forçou
partir. E os parques de diversões, como ficam? Quando vierem à cidade, terei de
contemplá-los, só? Sim é superável; porém dolorido. Não negligencie o fato de que és
uma Amante - além do augúrio que esta palavra costuma carregar; Amante da Beleza,
Natureza, Poesia, Literatura, e outras tantas coisas mais. Estou eu aqui, e desta vez
para presentá-la com algo que não é esperado. Deves, sutilmente, permitir que o
déjà-vu lhe conceda este presente: encostar teus lábios novamente nos meus. Sentir
o perfume do meu corpo e a tênue paz provocada pelo meu sorriso. Minha'lma te
infectou com maior violência do que o pior vírus. Estarás comprometida como ser, o
resto dos teus dias. Mas não se engane; Sempre valerá a pena ter-me em seus
sonhos mais puritanos: porque é lá que eu prefiro estar.

-> Pink - Where is my mind

plaY