..:: Inspiração ::..
Um tópico bastante objetivo...
Sinto carências enormes em termos de capacidade de criação, ou, em minha criatividade. Normalmente quando o meu trabalho flui, é porque estou inspirado. Isso não vem ocorrendo com a freqüência que eu gostaria, e eu sei o porquê. O "porquê" está ciente de que ele é o próprio "porquê". Tenho algumas observações para o "porquê". "Porquê", sejas aquilo que sentes para comigo, e serei aquilo que serás em dobro para contigo, porque garanto para ti a reciprocidade total da iniciativa, por considerá-la - a iniciativa - um motivo muito nobre e pouco exercido por você. Eu te amo, meu "porquê".
..:: Marionete ::..Quem não lembra nostálgico de sua infância? Quem não pensou que tudo era tão mais simples, mágico, doce e verdadeiro? Acredito não ser eu o único a pensar desta maneira. Também acredito que haja uma explicação não tão complexa, mas perfeitamente satisfatória para os nostálgicos prazeres lúdicos que ainda temos o prazer de experimentar quando adultos, em nossos momentos de introspecção, momentos mais "nossos". Vou esboçar parte, logo abaixo:
Quando somos pequenos, acreditamos no óbvio. Conseguimos ser o que sentimos, conseguimos gostar de algumas coisas por serem verdadeiramente boas, desgostar de outras por não serem tão boas assim. Não há depressão ou melancolia, porque também não há a necessidade de aprisionar feras em nosso interior, por medo do julgamento ao qual estaríamos sujeitos caso as libertássemos. Estamos alheios aos problemas muitas vezes por opção, e incrivelmente, não há inveja, apenas um ciúme bobo de querer algo que se não se tem, longe de ser malicioso.
Quando crescemos, vivemos em um constante emaranhado de situações corrosivas, e nelas somos obrigados a permanecer trancafiados e a reter segredos desagradáveis para tentar manter algum equilíbrio acerca de nós próprios. Então, nós somos os próprios detentores da chave e trancamos a fechadura da nossa alma, que quando criança permanecia integralmente aberta. Passamos a ter problemas no convívio social e a procurar na razão as respostas para sí, e este é o começo complicado da nossa total dissimulação. Estudos comprovam que somos muito diferentes do que achamos que somos, para outrem. Isso se dá por expressarmos menos de10% do que pensamos e ainda assim não da maneira como gostaríamos. Ou seja, para nós próprios nós somos 100% do que pensamos, mas como expresamos apenas uns 7 ou 8%, é através desse "pouco de nós" que as pessoas terão uma idéia do que somos.
Quero me limitar a comentar isso de maneira semi-imparcial. E gostaria de acrescentar algo: Queria muito poder expressar todo o meu sentimento, toda a minha admiração, todo o meu amor, a você que chamo de o "porquê". Acordar ao seu lado, admirá-lo enquanto dorme, abraçá-lo quando houvesse a necessidade de conforto, fazê-lo rir quando te visse triste, amá-lo por todo o sempre. Enfim, ser um
Marionete do meu coração transformá-lo de uma vez por todas no "Porquê" de minha vida. Quero um lar ao qual regressar quando cansado. Não quero mais ser só neste mundo onde há serpentes esperando para dar o bote quando sentirem-se ameaçadas. Quero carinho, atenção e total dedicação. Quero que faças com que eu me sinta único, como eu gostaria de fazê-lo se sentir também, oh meu "porquê". Não sabes a conseqüência que o furacão de uma separação provocaria, caso um de nós insistisse em desacreditar de um futuro feliz, juntos.
Por fim, quero pedir-lhe algo, meu "porquê": Sejas aquilo que sentes, seja aquilo que és naturalmente; Aquela criaturinha tão doce quanto a mais doce das uvas, tão linda quanto a mais bela moça, tão sincera quanto a mais inocente criança, tão minha quanto já fostes antes. Quem sabe eu tenha adoecido, por ter sentido que a distância entre os nossos corações apenas cresceu. Posso assegurar-lhe, majestade, que eu ainda quero acreditar que esta história tenha um final feliz, muito feliz.
Para a minha Lua, a qual amarei eternamente...
RoBiN